Cultura Afro-Brasileira e Indígena é tema de encontro realizado pela UEMG Unidade Leopoldina
27/11/2017
A pluralidade de signos que se atrelam à noção do elemento afro-brasileiro e o ambiente escolar e as múltiplas formas de intolerância, foram algumas das ideias discutidas no III Encontro de Cultura Afro-Brasileira e Indígena: Educação, Cultura e História. O evento tem periodicidade anual e, nesta versão, foi realizado no auditório da Câmara Municipal de Leopoldina, na noite de 24 de novembro.
A primeira palestra “Cultura, Negritude e Política”, ministrada pela professora Maria Gabriella Mayworm de Castro, identificou estereótipos e procurou desconstruir uma história “oficial”, elaborada como mais uma ferramenta de alienação da população. Houve intensa participação do público ao fim da apresentação conduzida pela estudiosa, fato que se repetiu na segunda e última apresentação da noite: “Intolerância religiosa e racismo: o que nós educadores temos com isso?” A palestra foi ministrada pela professora Cláudia Conte dos Anjos Lacerda, vinculada à Superintendência Regional de Ensino e à Secretaria Municipal de Educação de Leopoldina. A plateia ainda foi brindada com dois números musicais executados pela palestrante e cantora.
Além dos assuntos debatidos ao longo das conferências, os encontros promovidos pelo ciclo de palestras também ensejaram contatos entre professores, alunos, representantes de movimentos sociais, grupos de capoeira e casas de religião de matrizes afrobrasileiras, cumprindo, de fato, sua função extensionista ao sustentar um diálogo o mais polifônico possível.
LEOPOLDINA
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