Estagiária da Redação Agência Escola – Gabriela Andreazi
 

“Uma vez por ano um homem apanha flores. A cada 5 minutos uma mulher apanha”. Essa foi uma das frases que chamaram a atenção no último dia 8 de Março, conhecido como Dia Internacional da Mulher. O Centro Acadêmico de Jornalismo (C.A) “Machado de Assis” da UEMG Unidade Passos fez um intervenção para mostrar às pessoas a importância desse dia.

A presidente do C.A, Gabriella Garbim teve a ideia de usar o dia 8 como forma de retratar a resistência da mulher. Junto com outros membros do Centro Acadêmico, foram criados cartazes com mensagens de luta e apoio, além de colocar dados sobre denúncia.

Gabriella conta que objetivo foi conscientizar e chamar a atenção para um assunto tão importante: “Discutir sobre o assunto é algo que deveria acontecer o ano todo, não apenas no dia da mulher. Muitas mulheres morrem nas mãos de companheiros e familiares, até mesmo de desconhecidos, e viram meras estatísticas. Todas as mulheres estão propensas à violência física e psicológica simplesmente por serem mulheres.”


Arte desenvolvida pela equipe do Centro Acadêmico Machade de Assis - Jornalismo UEMG/Passos

O intuito foi fazer com que as pessoas se chocassem com tantos fatos reais. Para afirmar a violência que as mulheres sofrem diariamente, foi colocado um áudio onde uma mulher denuncia o abuso que vinha sofrendo. Ao entrar no corredor da exibição, a sensação era de passar pelo o que aquela mulher sofreu: “Queríamos que a pessoa se sentisse filha/filho, irmã/irmão daquela mulher que estava ligando pedindo ajuda para a PM”, afirma a presidente.

A estudante de Jornalismo Rita Reis conta como foi importante ressaltar o que é o dia 8 para as mulheres: “Estar ciente dos abusos e casos de feminicídio no Brasil e no mundo, é fundamental. Ainda mais no ambiente Universitário. A forma como tudo foi mostrado causou grande impacto em todos que por ali passavam, uma vez que captou a atenção e fez com que o dia oito de março fosse visto como o que ele realmente é, um dia de resistência e luta feminina.”