Unidade Carangola | Campanha pretende salvar espécie ameaçada
15/01/2019
Coordenado pelo professor de Ciências Biológicas da Unidade Acadêmica, Daniel Ferraz, e pelas pesquisadoras Mariane Kaizer (ex-aluna da UEMG que hoje faz o doutorado na Universidade de Salford, Inglaterra) e Aryanne Clyvia (presidente da Rede Eco-Diversa para Conservação da Biodiversidade), o Projeto Muriquis do Caparaó – que conta também com a participação de vários estudantes da Universidade – lançou campanha de financiamento coletivo para conservação do muriqui-do-norte. O objetivo é arrecadar fundos para a translocação de uma fêmea de muriqui (Brachyteles hypoxanthus) que vive sozinha e isolada em um pequeno fragmento de mata menor que um campo de futebol, no entorno do Parque Nacional do Caparaó.
A translocação da muriqui “Bonita” para uma nova área com muriquis é de vital importância para melhorar o bem-estar do animal e também para a conservação da espécie, que está criticamente ameaçada de extinção. Os muriquis-do-norte só ocorrem na Mata Atlântica e, hoje, existem menos de 900 indivíduos distribuídos em pouco mais de 10 populações pequenas e isoladas. "A translocação desta fêmea para junto de outros muriquis traz nova esperança para a conservação da espécie, que, além de sofrer com os impactos da fragmentação do habitat e da perda da diversidade genética, acaba de sofrer um declínio populacional devido o último surto de febre amarela que ocorreu entre 2016 e 2017", comenta o professor Daniel.
Para saber mais sobre a história da muriqui “Bonita” e contribuir com a campanha, acesse a página do Kickante e procure o projeto pelo nome.
CARANGOLA
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