Oficina de Cartografias desenvolve imaginação através do visual e do sonoro
08/11/2013
O 15º Seminário de Pesquisa e Extensão proporcionou aos participantes atividades como palestras, minicursos, oficinas e mesas redondas. A oficina “Cartografias” integrou a programação, com duração de dois dias, quinta e sexta. A atividade buscou oferecer aos participantes uma experiência de percepção, envolvendo o visual e o auditivo.
Ministrada pelas professoras Fabíola Silva Tasca e Rachel de Souza Vianna, ambas da Escola Guignard, e pelos professores da Escola de Música Moacyr Laterza e José Antônio Zille, a atividade teve início com um trabalho de campo. “Na quinta, a gente fez um trabalho de percepção visual do entorno da Escola de Design. Nós fizemos a volta no quarteirão percebendo o que fosse possível em termos de percepção visual”, explicou o professor Moacyr Laterza.
Depois de explorar o espaço urbano visualmente, os participantes foram orientados a desenvolver de forma gráfica o que ficou na memória, como comentou Laterza: “nós tentamos fazer uma representação gráfica dessa percepção, discutir essas representações e ver os resultados”.
Na quinta feira, a segunda parte da oficina incluiu o desenvolvimento da percepção sonora. “Nós voltamos ao trabalho de campo para poder fazer um trabalho de percepção auditiva e, de novo, representar em cima desse mesmo percurso os resultados dessa percepção”, comentou o professor da ESMU.
Para Jucélia Regina Batista Alves, aluna do 6º período de Educação Artística da Escola Guignard, a oficina é uma experiência muito enriquecedora. “Foi importante porque esse ano, no 5º e 6º período, nós estamos trabalhando a técnica de expressão e comunicação visual, que é interpretar imagem. Então, pra mim, contribuiu muito”, relatou Júcelia.
O professor falou ainda do ganho para os alunos, pois o Seminário é também uma atividade extracurricular: “Sendo uma oficina que lidou diretamente com a percepção, com a reflexão sobre a percepção e com a experiência sensorial, eu acho que o ganho maior de quem fez a oficina é a possibilidade de despertar a criatividade”, concluiu Laterza.
Por Laís Silva
Agência INOVA Frutal
SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO
|