Uma placa no terreno em que se encontram as ruínas daquele que foi o Solar dos Ferreira, terreno pertencente à Unidade Campanha, celebra os 50 anos de existência e resistência da Unidade Campanha, completos em 2016. 

A inserção da placa no local pode soar pouco oportuno, já que está nas ruínas de um patrimônio histórico que fora consumido por um incêndio na década de 1990. Porém ele logo se explica no campo semântico: pretende celebrar uma Unidade que resiste, que ressurge das próprias cinzas para cumprir finalmente o papel com a qual fora concebida, ainda na década de 1960, pelo desembargador Manoel Maria Paiva de Vilhena, de tornar-se uma instituição capaz de promover o acesso ao Ensino Superior gratuito e fixar seus jovens e futuros profissionais na região, desenvolvendo-a por inteiro.

O processo de estadualização da Unidade, ocorrido 2014, permitiu que essa missão fosse ampliada, ao torná-la pública e ampliar a possibilidade de acesso ao ensino superior. "Quando fundada,a ideia era desenvolver formas de abraçar o máximo de alunos que pudesse, com qualidade de ensino e oprtunidades de crescimento. Hoje, isso é possível", afirmou a diretora da Unidade Campanha Joana Beatriz Barros, em entrevista concedida ao Jornal da UEMG na edição de dezembro, na qual foi veiculada notícia a respeito da comemoração das cinco décadas da Unidade Acadêmica.