Helvécio Magalhães (esq.) ministrou Aula Inaugural de cursos da Fapp, com abertura realizada pelo reitor Dijon Moraes Júnior

Na noite do dia 4 de abril, foi realizada a Aula Inaugural de 2017 dos cursos de graduação oferecidos no Campus Belo Horizonte pela Faculdade de Políticas Públicas. O auditório ficou repleto de estudantes calouros e veteranos de graduação e pós-graduação, além de diversos professores da Unidade, aguardando o palestrante especialmente convidado para o evento, o secretário de estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), Helvécio Magalhães.

A abertura do evento foi realizada às 19h pelo reitor da UEMG Dijon Moraes Júnior. O professor discorreu sobre o atual cenário da Universidade, ponderando em sua fala a complexidade institucional e a dimensão territorial que alcança. Abordou ainda as especificidades de uma universidade pública e externou seu contentamento por tantas conquistas alcançadas, não obstante o cenário de adversidades políticas e econômicas enfrentadas contemporaneamente.

O reitor reconheceu a relevância da presença de um secretário de estado de Planejamento e Gestão para simbolizar a abertura dos trabalhos acadêmicos de futuros profissionais que serão inseridos no mercado justamente para atuar com gestão e política públicas: “A Seplag é a maior pasta na estrutura do Governo de Minas, responsável pela gestão de mais de 450 mil servidores; pelo orçamento dos órgãos, estatais e universidades públicas mineiras; pelo planejamento e suporte aos 853 municípios presentes em Minas, com toda sua complexidade de gestão. O que vocês estudarão a partir de agora na teoria, o secretário vivencia cotidianamente. Não poderia, portanto, deixar de salientar a oportunidade maior para a Fapp em contar com seus conhecimentos teóricos e práticos aqui hoje apresentados”.

Em seguida, o secretário proferiu a palestra “Políticas Públicas no cenário do Governo de Minas Gerais: desafios e perspectivas”.  Iniciou sua exposição com uma breve alusão histórica a partir da década de 1980 no mundo, a crise fiscal interna e as mudanças na administração pública em diversos países, que motivaram a chamada reforma gerencial. Abordou o contexto nacional no período 2015 -2017; o fracasso do modelo gerencialista e os impactos causados ao estado pelo modelo de gestão adotado em governos anteriores. Apresentou as premissas para um novo modelo de Gestão do Estado, cujo desafio seria a implantação de um modelo de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e a busca de um novo ciclo de desenvolvimento, sustentado em vários eixos de atuação.