Bienal Universitária de Artes na Semana UEMG
05/11/2012
As portas estão abertas à produção artística universitária brasileira e latino-americana. Começa nesta quarta-feira, a Bienal Universitária de Arte – Bienal 1, evento incluído na programação da Semana UEMG, parceira da UFMG em sua organização. A Bienal de Artes contempla estudantes de artes das universidades públicas e privadas de todo o país. A palestra de abertura, será realizada no auditório da Escola Guignard, no bairro Mangabeiras, às 20 horas.
De acordo com o coordenador da Bienal, Fabrício Fernandino, a mostra deve receber 250 inscrições, para tanto, serão selecionados cerca de 70 estudantes. Neste ano, as atividades da Bienal – que acontece entre 8 de novembro e 2 de dezembro – serão realizadas no espaço expositivo e auditório da Reitoria da UFMG, na Escola Guignard/UEMG, no Museu Mineiro, no Espaço CentoeQuatro, no Museu de Arte da Pampulha (MAP), no Sesc Palladium e na Galeria Livrobjeto.
"Não queremos que o evento envolva apenas a universidade, mas toda a cidade. Por isso as apresentações acontecem em espaços variados", explica Fernandino.
Guignard
Durante a Bienal, serão comemorados os 85 anos de fundação da UFMG e os 50 anos de morte de Alberto da Veiga Guignard, tema da Semana UEMG. "Dentro da mostra vamos concentrar as atenções a Guignard como professor. A partir desse trabalho nasceu uma geração de artistas modernos em Minas", destacou Fernandino.
Uma das novidades é o projeto "Residência Artística". Nele, quatro alunos estrangeiros e quatro brasileiros serão contemplados com bolsa alimentação e estadia para criar uma exposição coletiva entre os dias 19 a 30 de novembro.
Mostra ocupará museus e centros de cultura
O projeto Bienal Universitária de Arte teve início em 2010, com a realização da Bienal 0, uma iniciativa da UFMG em parceria com a UEMG. Naquela edição, participaram 70 artistas, estudantes universitários do Brasil e exterior, além de professores das instituições envolvidas.
Nesta edição, a Bienal aporta em sete locais, entre museus e centros de cultura, ao contrário da 1ª edição – que aconteceu em apenas dois espaços. "Na 3ª edição desejamos ocupar o Palácio das Artes. Quem sabe não conseguimos?", torce o coordenador da mostra, Fabrício Fernandino.
Sobre o palestrante
José Augusto Ribeiro é crítico de arte e mestre em Teoria, História e Crítica de Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). De 2010 a 2012 trabalhou como Curador de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Realizou a curadoria das exposições Storyboard – José Damasceno (CCSP, 2012); Antonio Malta e Erika Verzutti (CCSP, 2012); Exigências do presente (Centro Universitário Maria Antonia, 2011-12), com obras de Carmela Gross, Jac Leirner, Jorge Macchi e Leda Catunda; Geometria do espaço infinito (CCSP, 2011), com obras de Paulo Roberto Leal e de Antonio Lizárraga; Fernanda Gomes – Monográficas (CCSP, 2011); Dublê (CCSP, 2011), com obras de Alexandre da Cunha e de Débora Bolsoni; Tatiana Blass (Caixa Cultural São Paulo, Brasília e Salvador, 2011); Programa – Ana Luiza Dias Batista (Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2009); Um mundo a perder de vista – Guignard (Fundação Iberê Camargo, 2008); e ...está tudo pronto para o uso (Galeria Virgílio, 2007), com obras de João Loureiro. De 2006 a 2009, trabalhou como pesquisador no projeto editorial “Arte no Brasil: Textos críticos do século XX”, coordenado pelo Museum of Fine Arts – Houston (EUA). Tem ensaios publicados em livros e catálogos de exposição (entre eles, Andy Warhol – Mr. América; Através: Centro de Arte de Inhotim; e Aproximações com o espírito pop) e já colaborou para as revistas Bravo!, Artnexus (Colômbia) e Arte y parte (Espanha).
SEMANA UEMG
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