Nesta segunda-feira (14/09) houve uma roda de conversa acerca do tema “Relações entre os gêneros e sexualidades: práticas, saberes, currículos e formação docente”, em que os palestrantes Ricardo Nogueira, professor de direito pela UEMG Ituiutaba e Sandro Prado Santos, professor de Ciências Biológicas pela FACIP/UFU, abordaram a questão da ausência da discussão (para com os adolescentes) sobre sexualidade, doenças transmissíveis, violência sexuais e afins, por parte tanto dos pais quanto dos professores, sendo assim, boa parte dos jovens não recebem informação apropriada.

"Há uma defasagem na formação dos professores e certo receio por parte dos pais ao tocarem no assunto. Nosso principal foco é entender e trabalhar o ambiente escolar, visto que a discussão sobre o estudo de gênero necessita ter um foco maior, assim como questões sexuais”, afirma Sandro.
A abordagem feita na roda de conversa deixa evidente a força dos preceitos, família e sociedade em si.

Desde crianças, somos condicionados a agir e pensar como gênero (azul para os meninos, rosa para as meninas...), o que acaba por direcionar e influenciar no desenvolvimento natural da criança. Os professores, como educadores e formadores de opinião que são, carregam a responsabilidade de construírem uma relação franca com os pais, deixando clara a condição de seus filhos. As escolhas e preferências pelos brinquedos, por exemplo, precisam ser respeitadas.

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