Olga Benário e seus direitos negados (Unidade Ituiutaba)
16/09/2015
Na noite de terça (dia 15), a mestre Mariana Quilici conduziu uma palestra sobre Olga Benário. A atividade permeou outras histórias ocasionadas pelo nazismo, porém o caso de Benário e dos direitos humanos que lhes foram negados, foi o grande foco. Além de relembrar os acontecimentos que definem o holocausto, buscou-se desconstruir a imagem que a maioria das pessoas tem da icônica militante comunista.
Olga começou na militância comunista aos quinze anos de idade. Filha de pais burgueses, ela teve acesso à boa educação e acabou se destacando pela sua formação. Nasceu em Munique e percorreu vários países por conta de campanhas comunistas. Ao longo desse percurso, a militante foi ganhando fama e reconhecimento. Sendo assim, ela foi nomeada para garantir a segurança pessoal de Prestes, em sua saída de Moscou para o Brasil. Juntos, eles tentaram um golpe comunista, não obtiveram êxito e Benário foi deportada para Alemanha, onde começa sua jornada de privações, desrespeitos e direitos negados.
Quilici conta que seu estudo começou a partir da leitura e analise das cartas que Benário enviava a Luís Carlos Prestes, enquanto presa num campo de concentração. “O imaginário popular construiu uma ideia de uma Olga Benário muito romântica, que viveu em função de um homem, porém, a partir da leitura das cartas, percebo que ela viveu em função de um ideal”. A notoriedade da comunista e as dificuldades enfrentadas por ela, foram os principais assuntos abordados na referida palestra.
Veja todas as imagens da palestra.
SEMANA UEMG
|