Unidade Barbacena propõe diálogo sobre atendimento educacional especializado nas escolas
18/09/2015
Foram poucas as cadeiras sequencialmente organizadas no pequeno anfiteatro da Unidade Barbacena para acomodar o grande número de estudantes que acompanharam a palestra sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), elaborada e exibida por diversos profissionais da área.
Com o objetivo de inclusão social de deficientes físicos e/ou mentais nas escolas, o AEE propõe acompanhamento e orientação para crianças de até 6 anos. Através de recursos pedagógicos eles podem ser matriculados em escolas normais ou especiais.
A criança que necessita deste atendimento deve obter identificação, laudo médico ou qualquer comprovação de sua limitação para se juntar ao projeto. Professores e demais apoiadores da causa devem elaborar os recursos pedagógicos específicos para cada aluno.
Para melhor auxiliar o trabalho destes profissionais, existem as chamadas "tecnologias assistivas". Essas tecnologias buscam melhorar a qualidade de vida, incluindo e dando autonomia ao aluno. Foram apresentadas órteses e próteses, como, por exemplo, óculos e membros mecânicos, respectivamente.
Segundo Fátima, apoiadora do projeto e palestrante, as salas de aula ainda não estão preparadas para receber as crianças com algum tipo de deficiência. Ela diz que é necessário incluir esses alunos, de forma com que seu currículo escolar não seja prejudicado devido à limitação física e/ou mental. Os professores também devem estar preparados para essa situação. E é justamente a partir dessa lacuna que o Atendimento Educacional Especializado pode auxiliar, principalmente através das políticas públicas de inclusão e da capacitação do profissional pedagogo.
Para conferir as outras fotos do evento, acesse: https://flic.kr/s/aHskkzKd51
Reportagem: Rafael Lasmar (2º período de Jornalismo - Unidade Divinópolis)
Professora/editora: Marina de Morais
Fotografia: Fabrício Terrezza
SEMANA UEMG
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