Fundação produz filmagem sobre o Librário na UEMG Design: Libras na escola e na vida

22/09/2015

No dia 18 de setembro, o CEDTec – Centro de Estudos em Design e Tecnologia da UEMG Escola de Design, recebeu a Equipe de filmagem, Produtora Fabrika de Brasília e a Assessora Gerente de Comunicação da FBB - Fundação do Banco do Brasil, Débora Fernandes, responsável pelo registro para avaliação  dos finalistas do Prêmio de Tecnologia Social da FBB.

A tecnologia Social “Librário: Libras na Escola e na Vida”, realizado em parceria com o projeto “Libras na escola e na vida” da Escola Municipal Julia Paraíso, se encontra entre os três primeiros lugares. Essa tecnologia social busca promover a valorização e a autonomia do cidadão surdo enquanto sujeito de direitos, através da difusão da sua primeira língua, a Libras – Língua Brasileira de sinais.

O jogo “Librário” (ferramenta didático-pedagógica) é constituído de um jogo de pares de cartas, baralho, contendo os sinais de Libras e as palavras em português, possibilitando o aprendizado de sinais para ouvintes e viabilizando a comunicação entre surdos e ouvintes.

Essa troca permite o aprendizado de forma divertida, como o estreitamento de laços entre a comunidade, onde todos estão incluídos. O conjunto dessas atividades realizadas entre as instituições de ensino impulsionam a melhoria da qualidade da educação e a inclusão dos surdos.

No período da manhã, foram realizadas registro nas instalações do CEDTec, com entrevistas e taks que mostram a elaboração e desenvolvimento da metodologia do Librário, com a participação da Equipe do projeto. No período da tarde, as cenas foram filmadas na Escola Municipal Julia Paraíso, com alunos do 6º ano do Ensino Básico, duas surdas da comunidade, sendo uma adulta - Viviane (mãe de uma aluna Escola Julia Paraíso) e uma adolescente (convidada). Após a atividade prática, foram gravados depoimentos com surdos, ouvintes e interpretes, que reiteraram a importância da divulgação da Libras, e
valorização do interprete de Libras, em todo contexto da educação inclusiva.

Uma das mais belas cenas foi a entrevista que Vivianne (mãe surda) e Sabrina (filha de Vivianne e aluna da Escola Municipal Júlia Paraíso), filmada depois de jogarem o jogo juntas com os outros alunos, figura 3. Com a participação dos interpretes, a atividade do Librário na escola ocorre de maneira lúdica e divertida, e comprova que os recursos imagéticos e didáticos pedagógicos são importantes em para a inclusão da Libras na escola.

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social é concedido a cada dois tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir Tecnologias Sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional e que sejam efetivas na solução de questões relativas alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. A Fundação Banco do Brasil, após realizar todas as demais filmagens com os concorrentes para avaliação, irão divulgar os resultados na cerimônia de premiação de Tecnologias Sociais, no dia 30 de Outubro de 2015.

Garantir que a pessoa surda tenha acesso à comunicação e expressão em todas as etapas da vida, não apenas com os seus iguais, é a supremacia da inclusão. A UEMG, que está entre as três instituições acadêmicas premiadas, se orgulha dessa proposta, que contribui com a acessibilidade do surdo na sociedade.

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