Estudantes de Design Gráfico criaram troféu do Prêmio Mineiro de Direitos Humanos

06/12/2016

Foto: Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania



Quando a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania criou o Prêmio Mineiro de Direitos Humanos, em 2015, sentiu que precisava materializá-lo em um objeto que simbolizasse os valores defendidos pela honraria. Assim, entrou em contato com a Escola de Design da UEMG, em Belo Horizonte, para que ali fosse desenvolvida a identidade visual e as dez peças a serem entregues na premiação deste ano.

A Escola de Design então se mobilizou e criou um concurso interno entre seus estudantes para a seleção da melhor proposta. Os três estudantes do curso de Design Gráfico Ariane Calista de Almeida, Gustavo Bakunin e Maria Raquel Ferreira criaram o projeto vencedor, selecionado em novembro pela comissão avaliadora composta por professores e profissionais do design.

A proposta é simples, porém rica em símbolos. Em termos gerais, trata-se de uma peça estilizada em latão, na qual se encontram três padronagens distintas, sobreposta a uma pequena base feita de MDF gravado e envernizado.

Segundo Ariane, o conceito trabalhado foi principalmente de representação gráfica dos elementos que remetessem à igualdade, adição e diálogo. “A peça é um cilindro, representando o movimento do virar de uma página. Nessa peça estabelecemos padronagens inspiradas em símbolos matemáticos, como a adição e listras representando o símbolo de igualdade. Os círculos, por sua vez, simulam os balões de diálogo”, explica.

A forma obtida pela dobra do material metálico e os cortes das padronagens conferem à peça um visual arrojado, mesmo com o baixo custo de produção alcançado. A estudante conta que boa parte do trabalho de produção foi realizada nas próprias oficinas da Escola de Design. Algumas parcerias e indicações de fornecedores permitiram que cada troféu saísse a um custo aproximado de apenas R$ 10. “Esse era inclusive requisito do concurso, que se privilegiassem materiais simples, que apresentassem um caráter de sustentabilidade”, conta.

As dez peças foram entregues aos agraciados de 2016 do Prêmio Mineiro de Direitos Humanos, em solenidade realizada na noite de ontem no auditório do BDMG. O secretário de Direitos Humanos Nilmário Miranda elogiou a peça criada e pretende estar presente na tarde de hoje de uma roda de conversas na Escola de Design da UEMG com os estudantes vencedores do concurso e com aqueles que obtiveram menções honrosas, oportunidade em que detalharão o processo de criação e produção.

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